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Cientistas divulgam resultados promissores sobre remédio que reduz avanço do Alzheimer
Novo remédio promete retardar avanço do Alzheimer

No dia 22 de julho, foi apresentado nos Estados Unidos um novo remédio que pode ser o primeiro a combater o avanço do Alzheimer. Pesquisadores mostraram, durante a conferência da Associação Internacional de Alzheimer, os resultados de um estudo clínico feito com a droga que promete não apenas aliviar os sintomas, como já é feito em alguns casos, atualmente, mas tratar a doença de fato.

Em 2012, os estudos feitos com o mesmo medicamento não tinha dado bons resultados. O laboratório, no entanto, intensificou as pesquisas e provou, com o novo resultado, a redução de 1/3 o avanço da doença. Os médicos estudaram que os resultados positivos do remédio só podem ser comprovados quando o mal de Alzheimer é diagnosticado no início.  

O novo remédio remove as placas de beta-amilóide, proteína que se fixa nos neurônios. Segundo os cientistas, as placas são responsáveis pela morte das células do cérebro, podendo ser a causa da doença. O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções intelectuais, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade. De início, o paciente começa a perder sua memória mais recente, podendo lembrar com precisão acontecimentos de anos atrás. Com a evolução do quadro, o Alzheimer causa grande impacto no cotidiano da pessoa e afeta a capacidade de aprendizado, atenção, orientação, compreensão e linguagem. A pessoa fica cada vez mais dependente da ajuda dos outros, até mesmo para rotinas básicas, como a higiene pessoal e a alimentação.

Dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz) mostram que, no Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. A doença traz graves transtornos às vítimas. Nos Estados Unidos, é a quarta causa de morte de idosos entre 75 e 80 anos. Perde apenas para o infarto,o derrame e o câncer.

O mal de Alzheimer ainda não tem cura. Com os avanços das pesquisas e a produção de medicamentos promissores, pode ser que, no futuro, pessoas que sofram da doença restabeleçam a saúde e tenham uma vida saudável. Hoje, os medicamentos para a doença, apenas aliviam os sintomas. No próximo ano, novos estudos sobre o remédio serão reapresentados com as respostas sobre a certeza da real funcionalidade do medicamento e, ainda, como e quando serão comercializados.

 

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